IGP-M varia -0,67% em agosto de 2019
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), caiu 0,67% em agosto, percentual inferior ao apurado em julho, quando a taxa foi de 0,40%. Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 4,09% no ano e de 4,95% nos últimos 12 meses. Em agosto de 2018, o índice havia subido 0,70% no mês e acumulava alta de 8,89% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,14% em agosto, após alta de 0,40% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou -0,48% em agosto, contra -0,09% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 0,58% para -3,92%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,02% em agosto, após subir 0,25% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,83% em julho para -0,72% em agosto. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -4,68% para -1,69%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,56% em agosto, contra queda de 0,14% em julho.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou de 2,34% em julho para -2,30% em agosto. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (11,34% para -7,47%), milho (em grão) (3,28% para -2,82%) e suínos (7,49% para -9,68%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja (em grão) (-1,36% para 1,80%), leite in natura (-6,91% para -0,43%) e aves (-2,24% para 3,23%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,23% em agosto, após alta de 0,16% em julho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,60% para 0,03%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou -2,36% para -0,43%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,55% para 0,87%), Vestuário (-0,28% para -0,01%) e Comunicação (0,03% para 0,25%). As principais influências para a aceleração dos grupos partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (2,53% para 4,11%), acessórios do vestuário (-0,46% para 1,04%) e tarifa de telefone residencial (0,00% para 1,03%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,39% para -0,35%), Alimentação (0,22% para -0,04%), Despesas Diversas (0,25% para 0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,29%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados para os seguintes itens: passagem aérea (7,06% para -10,61%), hortaliças e legumes (1,60% para -6,77%), alimentos para animais domésticos (1,42% para -0,47%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,47% para 0,16%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,34% em agosto, ante 0,91% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (0,04% para 0,22%), Serviços (0,20% para 0,29%) e Mão de Obra (1,63% para 0,44%).
O estudo completo está disponível no site.
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