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O seminário discutiu como a ideia de pacificar povos ? ou grupos considerados selvagens, perigosos ou conflituosos ? estruturou diversas políticas de conquista e ocupação de território, ao longo da história do país. 

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A Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV/CPDOC), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Université Paris Est Marne la Vallée organizaram, no início de novembro, o seminário internacional ?Pacificação: o que é e a quem se destina??, apresentando reflexões sobre a elaboração de políticas e ações de pacificação ao longo da história do Brasil.

O seminário discutiu como a ideia de pacificar povos ? ou grupos considerados selvagens, perigosos ou conflituosos ? estruturou diversas políticas de conquista e ocupação de território, ao longo da história do país. Se os portugueses já pacificavam indígenas no período colonial, o Estado brasileiro, durante a primeira metade do século XIX, não só deu continuidade a essa prática como a expandiu, fundando uma política de pacificação responsável pela repressão a diversos tipos de movimentos insurrecionais, populares e de elite.

Atualmente, mais de 70 anos depois, é possível acompanhar a implantação de uma nova política de pacificação, materializada por meio de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em comunidades no Rio de Janeiro, e a recorrência à ideia de pacificação nacional na discussão da chamada ?Lei dos desaparecidos?, pensada para promover políticas de ?reconciliação? pós-ditadura militar, entre inúmeras outras situações.

Este panorama, ainda que sucinto, explicita o núcleo das inquietações que fundamentam o seminário, que contou com o apoio da CAPES e da FAPERJ. O evento reuniu, em dois dias, pesquisadores das instituições organizadoras e da UFRJ, UNIFESP, UFMG, UFF, UDESC, University of Calgary, no Canadá, da Universidad de Chile e da UFSCar.

Para mais informações, acesse o site da FGV/CPDOC.