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A segunda onda do coronavirus que está se espalhando pela Europa, joga mais incertezas sobre a recuperação das economias mundo a fora. Embora a recuperação no segundo semestre da atividade econômica tenha, em muitos casos, sido mais consistente do que se esperava, especialmente na região da Ásia, os impactos dessa segunda onda, por ora limitada aos países europeus, são difíceis de mensurar. 

No Brasil, a atividade econômica voltou com maior vigor no segundo semestre, depois do tombo de 11,9% nos primeiros seis meses deste ano. A dúvida é se teremos ou não uma segunda onda, e de que forma isso poderá impactar nossa economia extremamente dependente do setor de serviços, o mais afetado pela pandemia. E como se desenhará o cenário externo no ano que vem se uma vacina não estiver disponível à todos para conter o avanço da pandemia. 

Com elevada taxa de desemprego, que deve se manter ao longo do próximo ano, aumento da desigualdade e da informalidade e cenário fiscal debilitado, o auxílio emergencial e demais medidas tomadas pelo governo foram fundamentais para que a atividade econômica voltasse a se recuperar. Como mantê-la, sem pressionar ainda mais as contas públicas, é o grande desafio. 

Para avaliar os possíveis cenários para 2021, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getulio Vargas, e o jornal O Estado de S. Paulo, convidam para o IV Seminário de Análise Conjuntural.

Palestrantes: Armando Castelar - Coordenador da Economia Aplicada do FGV IBRE, José Júlio Senna - Chefe do Centro de Estudos Monetários do FGV IBRE, Silvia Matos - Coordenadora do Boletim Macro FGV IBRE, e Claudio  Conceição - Superintendente de Publicações da Revista Conjuntura Econômica

Moderação: Silvia Araujo - Editora Executiva do Broadcast