Cenário político-econômico é tema de debate na FGV
A greve dos caminhoneiros acendeu a luz amarela e está fazendo com que economistas revejam os seus cálculos para os principais indicadores macroeconômicos. Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) realiza o II Seminário de Análise Conjuntural de 2018, dia 11 de junho, no Centro Cultural FGV (Praia de Botafogo, 186 – Botafogo, Rio de Janeiro/RJ), das 16h às 18h. No encontro, além de apresentar as previsões para a inflação, o PIB e o mercado de trabalho, entre outros, os pesquisadores do FGV IBRE irão debater o cenário gerado com a incerteza política das próximas eleições, a piora do ambiente externo, a confiança de empresários e consumidores e os possíveis impactos dessas variáveis na atividade econômica.
Participam do evento os economistas Armando Castelar, José Julio Senna, Samuel Pessôa e Silvia Matos (FGV IBRE), o cientista político Carlos Pereira (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas – FGV EBAPE) e o analista-chefe internacional da IGP Gestão de Recursos, Paulo Grahl.
Para Silvia, coordenadora do Boletim Macro do FGV IBRE, o momento é de monitorar os efeitos da paralisação e de cautela na análise dos números. “Já sabemos que a greve terá algum impacto sobre a atividade econômica e sobre a inflação. Reduzimos a nossa projeção de crescimento para 1,9%, ante 2,3%, devido não apenas à greve, mas também à fraqueza da economia no início do ano”, explicou a economista.
“Porém, há riscos de efeitos secundários da greve, pela piora na confiança dos agentes e nas condições financeiras, podendo reduzir ainda mais as projeções de crescimento para este ano”, enfatiza.
O seminário é gratuito e voltado para estudantes, economistas, profissionais de áreas afins e pessoas interessadas no tema. Para mais informações e inscrições, acesse o site.
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