Cultura de inclusão nas organizações contribui para acolhimento de profissionais com Autismo

As autoras realizaram entrevistas com seis gestores de empresas nacionais e estrangeiras que contratam profissionais com TEA ou são responsáveis pela inclusão de pessoas com TEA nas suas organizações.
Administração
17 Maio 2023
Cultura de inclusão nas organizações contribui para acolhimento de profissionais com Autismo

Criar uma cultura de inclusão e realizar o acompanhamento dos profissionais com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são medidas fundamentais para promover a diversidade nas organizações. A atenção à saúde dos profissionais com TEA e a adequação do ambiente de trabalho também são fundamentais para assegurar a integração dessas pessoas às equipes, segundo artigo das pesquisadoras da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP) Ana Teresa Oliveira da Silva Basto e Vanessa Martines Cepellos publicado na revista “Cadernos EBAPE.BR”.

As autoras realizaram entrevistas com seis gestores de empresas nacionais e estrangeiras que contratam profissionais com TEA ou são responsáveis pela inclusão de pessoas com TEA nas suas organizações. A análise das entrevistas identificou dois temas predominantes e relacionados entre si: percepções sobre o TEA e práticas de gestão.

Conforme as pesquisadoras, a percepção de gestores sobre pessoas com TEA ainda envolve estereótipos, que dificultam o reconhecimento da singularidade dos indivíduos. Profissionais com TEA tendem a ser associados a comportamentos inadequados, à falta de habilidades sociais e à aptidão maior para o trabalho com tecnologia, por exemplo. Porém, a implementação de práticas de gestão que asseguram a integração do trabalhador à equipe em funções alinhadas com seus interesses e capacidades é relevante para a revisão desses preconceitos e assegura uma inclusão bem-sucedida.

O artigo identifica que os esforços para a inserção dos profissionais com TEA no mercado de trabalho podem contribuir para uma mudança de cultura das próprias empresas. “Por um lado, a inclusão de pessoas com TEA, geralmente, está atrelada a uma organização com gestão humanizada e, por outro lado, a própria inclusão desses profissionais contribui para uma cultura mais humana na organização”, observam as autoras.

Confira o artigo na íntegra.

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