Direito

Dia do Advogado: pais são inspirações para o despertar de alunos para mundo jurídico

O Dia do Advogado celebra não apenas o profissional, mas o momento em que o saber jurídico passou a ser ensinado em solo brasileiro

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Dia do Advogado: pais são inspirações para o despertar de alunos para mundo jurídico

11 de agosto, a data em que é comemorada o dia do Advogado reconhece e valoriza a importância desses profissionais na sociedade, que atuam na defesa dos direitos, na promoção da justiça e no fortalecimento do Estado de direito. Celebrá-la ressalta o papel fundamental que os advogados cumprem no país. Foi isso que Felipe Morales, aluno do 10º período do curso de Direito da FGV Direito Rio e Nicholas Guth, estudante do 4º semestre da FGV Direito SP fizeram ao ressaltarem os pais como as maiores referências que o inspiraram na área.

Também conhecido como o “Dia do Pendura”, a data é celebrada neste dia por um motivo muito significativo, já que em 1824 foi promulgada a primeira Constituição Federal do Brasil. Este período, conta a história que Dom Pedro l, imperador da época que implantou o primeiro curso de Direito no país.

O dia do Advogado celebra não apenas o profissional, mas o momento em que o saber jurídico passou a ser ensinado em solo brasileiro. Para além desse ensinamento de sala de aula, o aluno da FGV Direito Rio revelou seu pai, amigos e professor como as suas maiores inspirações e salientou que sempre quis fazer parte de algo de grande impacto. “Mesmo antes de ingressar na faculdade de Direito, eu tinha o desejo de trabalhar no setor empresarial, desenvolvendo, modificando e ampliando estruturas corporativas. Acho fascinante participar de projetos de grande escala que impactam a vida de um grande número de pessoas”, disse Felipe.

Nicholas já tem como referência a sua mãe pelo exemplo diário de força que ela representa para a família. “A decisão de cursar a graduação em Direito, especialmente na Fundação, teve apoio integral da minha mãe, porque ambos enxergamos que esse caminho era coerente com as minhas aptidões e que geraria frutos na minha formação”, destacou.

Leia abaixo a entrevista completa:

Quem te inspirou a cursar Direito?

Felipe Morales - Não posso atribuir meu interesse em cursar Direito a uma única pessoa. Meu pai, apesar de não ser advogado, sempre teve um conhecimento jurídico substancial e muitos amigos próximos que eram advogados. Minhas interações com eles despertaram meu interesse pelo mundo jurídico e me motivaram a seguir essa carreira.

Nicholas Guth - Minha mãe Carla é a referência que eu tenho ao seguir o curso de Direito, e não por ela atuar na área, até porque ela é psicóloga, mas pelo exemplo diário de força que ela é para mim e para a minha irmã. A decisão de cursar a graduação em Direito, especialmente na Fundação, teve apoio integral da minha mãe, porque ambos enxergamos que esse caminho era coerente com as minhas aptidões e que geraria frutos na minha formação.

Por quais motivos ele(a) são a sua inspiração?

Felipe Morales - São pessoas que eu admiro tanto em um nível pessoal, quanto em um nível profissional. Pois, além de serem técnicos de excelência, são pessoas que estão preocupados com o próximo.

Nicholas Guth – Eu e minha mãe sempre fomos muito próximos, parceiros em todos os momentos.

Qual a sua relação com essa pessoa?

Felipe Morales - Muitas dessas pessoas se tornaram mentores, pessoas em quem me inspiro e admiro, além de serem amigos.

Nicholas Guth - Minha mãe foi responsável por grande parte da minha formação e da minha irmã, trabalhando como autônoma (psicóloga) para garantir a melhor educação possível para os dois, por isso o exemplo de força dela é uma inspiração para mim. Sempre fomos muito próximos, parceiros de todos os momentos.

Você lembra de alguma frase que ouviu dessas pessoas?

Felipe Morales - “O conhecimento não é subdividido em pequenas caixas, não se limita a compartimentos isolados, ele é uma entidade única e integrada.”

Essa frase foi dita por uma das pessoas que me inspirou a estudar Direito, Ary Azevedo. Ouvi-a quando tinha cerca de 15 anos e, desde então, reconheço a importância de explorar diferentes áreas do saber e integrar várias disciplinas que, em um primeiro momento, podem parecer desconexas nos meus estudos.

Ary é um profissional de excelência, um grande professor, mentor e faz questão em passar seu conhecimento para as próximas gerações.

Nicholas Guth - "Você é absolutamente capaz" é a frase da minha mãe que me remete às situações em que a minha habilidade de superar determinado obstáculo é colocada em xeque, o que inclui o próprio momento do vestibular da Fundação. E eu não tenho dúvidas de que a resiliência, que antes eu referenciei como uma base do trabalho de advogado, anda lado a lado com a confiança, que é despertada em mim por essa frase.

Quais as motivações para o curso?

Felipe Morales - Sempre quis fazer parte de algo maior do que um indivíduo. Mesmo antes de ingressar na faculdade de Direito, eu tinha o desejo de trabalhar no setor empresarial, desenvolvendo, modificando e ampliando estruturas corporativas. Acho fascinante participar de projetos em grande escala que impactam a vida de um grande número de pessoas.

Nicholas Guth - O papel de advogado, enquanto representante legal do seu cliente, envolve uma série de habilidades, desde a capacidade de resolver demandas jurídicas complexas de maneira eficiente até a competência de lidar com fatores essencialmente humanos, por isso a resiliência é um valor muito importante no exercício dessa profissão. Nesse sentido, o exemplo da minha mãe me motiva a ser esse profissional que talvez outras pessoas precisem, buscando também inovar e me desdobrar perante a situação que o meu cliente possa estar.

Participar de debates que são controversos e relevantes para a sociedade é uma das oportunidades que eu tenho por cursar Direito. Além disso, há muita dúvida acerca do futuro da ciência jurídica, considerando a chegada de novas tecnologias e da IA, por isso é necessário estar constantemente inovando na profissão, o que é ao mesmo tempo desafiador e motivador. Por fim, a possibilidade de me aprofundar em tantas diferentes linhas de estudo jurídico demonstra a flexibilidade que eu tenho enquanto aluno da graduação desse curso, no sentido de poder aprender aquilo que mais me fascina, identificando o segmento em que eu consigo gerar mais impacto por meio do Direito.

Para saber mais sobre a Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio), acesse o site.

Para saber mais sobre a Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP), acesse o site.

Essa matéria faz parte da série especial Referências que Inspiram. Conheça as outras datas: