Diretor da FGV EPGE enaltece qualidade dos alunos da FGV: ‘São nosso maior tesouro’

O FGV Notícias conversou com o professor Rubens Penha Cysne sobre os resultados expressivos da Escola e da FGV como um todo em 2018.
Institucional
07 Janeiro 2019
Diretor da FGV EPGE enaltece qualidade dos alunos da FGV: ‘São nosso maior tesouro’

O ano de 2018 foi bastante positivo para a Fundação Getulio Vargas no que diz respeito a avaliações de excelência e qualidade. Parte desse sucesso passa pela EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE).

A Escola lidera há três anos o Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, obteve sete vezes o primeiro lugar nacional do IGC nas 11 avaliações já feitas pelo MEC e ocupou, nas duas últimas edições do Exame da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (ANPEC), a primeira colocação dentre centros de pós-graduação em Economia de todo o país. A EPGE aparece também como a escola número um de Economia da América Latina também no ranking geral elaborado pela Universidade de Tilburg (da Holanda).

O FGV Notícias conversou com o diretor da FGV EPGE, professor Rubens Penha Cysne, sobre os resultados expressivos da Escola e da FGV como um todo.

“Índices são sempre voláteis e imperfeitos.  Em função disso, devem ser analisados com cautela. Primeiro, é importante considerá-los no contexto de um período grande de tempo, envolvendo um número razoável de anos. Devem também ser confrontados entre si, através de uma amostra envolvendo a observação de vários indicadores distintos. Esse tipo de análise longitudinal e transversal é necessária para prover-lhes confiabilidade e robustez, permitindo uma adequada utilização por aqueles que precisam comparar diferentes cursos, alunos potenciais em particular. Quando assim visualizados, os índices de qualidade de instituições de ensino apontam para uma excelência de todas as escolas da Fundação Getulio Vargas, não apenas da EPGE”, destaca.

Apesar dos sucessivos indicadores apontarem para a excelência dos cursos oferecidos pela FGV, o professor prefere enaltecer um outro aspecto, que segundo ele está acima de qualquer índice ou ranking: a qualidade, a empregabilidade e a contribuição ao país dos alunos egressos da FGV.

“O grande tesouro da FGV são os nossos alunos, que completam os seus estudos na instituição com uma qualidade ímpar para contribuir na área corporativa, seja nacional ou internacional, e também no governo”, frisa.

Segundo o professor Rubens, o sucesso da FGV decorre de vários fatores, podendo quatro deles ser facilmente identificados. Primeiro, destaca-se a governança corporativa de excelência, que provê às diferentes unidades os benefícios derivados de adequadas estratégias de longo prazo, de ação devidamente integrada, de qualidade gerencial e de solidez financeira. A contribuição para o desenvolvimento nacional é o norte a orientar todas essas ações. Tais elementos possibilitam a contratação, pelas unidades, dos melhores talentos, bem como o aproveitamento constante das melhores oportunidades para a consecução de suas respectivas missões. Segundo, decorre o sucesso da FGV, na sua visão, da integração contínua entre pesquisa e ensino, o que impede obsolescência tecnológica na atividade de ensino e fomenta a formação de pesquisadores de primeira qualidade. Terceiro, ele cita a permanente provisão de palestras e orientação para estudantes de Ensino Médio em todo o país, permitindo identificar vocações, fomentar talentos e a inclusão social. Quarto, a internacionalização docente e discente, através da qual a instituição discute e contribui, de igual para igual, com os mais destacados pesquisadores das áreas de ciências sociais ao redor do mundo.

“São esses alguns dos fatores que permitiram a construção dessa história de sucesso ao longo dos últimos 74 anos”, ressalta o professor, que ainda complementa: “A excelência é fundamentada através da qualidade e empregabilidade dos nossos alunos e ex-alunos, uma reputação que levou décadas para ser construída e enorme esforço de todos os funcionários da Fundação para ser mantida. Esse é, a meu ver, o mais completo e importante indicador de qualidade das escolas da FGV. Uma relação extensiva com os nomes dos alunos da Fundação ao longo do tempo, incluindo as respectivas contribuições que fizeram e têm feito nas áreas corporativa e governamental, é realmente impressionante. Constitui um enorme e inviolável patrimônio conquistado pela Fundação Getulio Vargas com o passar dos anos”.

O diretor da FGV EPGE finaliza discorrendo sobre a necessidade de identificação e desenvolvimento de talentos. Segundo ele, não é raro que pessoas de grande potencial tenham dificuldades na identificação de suas vocações. O papel de um grande centro de excelência é também prover meios para que talentos inatos sejam identificados e se desenvolvam de forma inclusiva e proficiente.

“Dedico bastante tempo a palestras em escola de nível médio, bem como a ocasiões nas quais a FGV recebe tais alunos. Faço isso como muito prazer. Algumas poucas palavras de alguém com mais experiência podem fazer grande diferença na vida dos mais jovens. Não apenas para aqueles que por acaso têm vocação mais direcionada para economia. Mas também para os demais, que precisam identificar seus talentos naturais, de preferência, antes do início da faculdade”, afirma o professor Rubens. 

E vai além:

”O talento, principalmente quando respaldado pelo esforço e pela determinação, não se mensura pelo conhecimento existente quando do ingresso na instituição, mas sim por aquele que se consegue acrescentar ao longo do tempo, nos anos de formação. Ainda mais importante na trajetória profissional é a forma como esse conhecimento adquirido é posteriormente utilizado. O quanto de aumento de bem-estar ele é capaz de prover à comunidade, seja nacional ou internacional. Avanço da ciência, inclusão social, desenvolvimento corporativo e contribuições significativas ao setor público são alguns exemplos do meio pelo qual os mais jovens, na defesa de seus próprios interesses, retribuem natural e automaticamente à sociedade quando esta lhes provê educação de excelência”, encerra.

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