Economia

IGP-M avança para 1,24% em março de 2020, aponta FGV IBRE

Com este resultado, o índice acumula alta de 1,69% no ano e de 6,81% em 12 meses. Em março de 2019, o índice havia sido de 1,26% e acumulava alta de 8,27% em 12 meses

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IGP-M avança para 1,24% em março de 2020, aponta FGV IBRE

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), subiu 1,24% em março, percentual superior ao apurado em fevereiro, quando a taxa foi de -0,04%. Com este resultado, o índice acumula alta de 1,69% no ano e de 6,81% em 12 meses. Em março de 2019, o índice havia sido de 1,26% e acumulava alta de 8,27% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,76% em março, após cair de 0,19% em fevereiro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,77% em março, contra -0,55% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,57% para 1,27%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,62% em março, ante -0,40% no mês anterior.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários variou de -0,33% em fevereiro para -0,03% em março. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 0,34% para 1,57%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,39% em março, contra 0,30% em fevereiro.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas acelerou de 0,36% em fevereiro para 4,77% em março. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-0,01% para 9,73%), soja (em grão) (-2,97% para 5,03%) e café (em grão) (-6,61% para 10,60%). Em sentido oposto, destacam-se os itens milho (em grão) (5,17% para 4,02%), mandioca (aipim) (4,93% para 2,16%) e arroz (em casca) (4,30% para 0,69%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,12% em março, após alta de 0,21% em fevereiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,04% para -1,01%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 0,34% para -10,26%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,28%), Despesas Diversas (0,14% para 0,01%), Transportes (0,09% para 0,06%) e Vestuário (0,06% para -0,10%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,18%), tarifa postal (9,04% para 3,39%), etanol (0,74% para -0,24%) e roupas (0,07% para -0,18%).

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,28% para 0,86%), Habitação (-0,10% para -0,02%) e Comunicação (0,05% para 0,09%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados para os seguintes itens: carnes bovinas (-4,59% para -0,28%), tarifa de eletricidade residencial (-1,29% para -0,82%) e tarifa de telefone residencial (0,47% para 0,93%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,38% em março, ante 0,35% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (0,65% para 0,42%), Serviços (0,96% para 0,11%) e Mão de Obra (0,04% para 0,40%).

O estudo completo está disponível no site.

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