IGP-M varia -0,01% em setembro de 2019, aponta FGV IBRE
Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 4,09% no ano e de 3,37% nos últimos 12 meses
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), variou -0,01% em setembro de 2019, percentual superior ao apurado em agosto, quando a taxa foi de -0,67%. Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 4,09% no ano e de 3,37% nos últimos 12 meses. Em setembro de 2018, o índice havia subido 1,52% no mês e acumulava alta de 10,04% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,09% em setembro, após queda de 1,14% em agosto. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou -0,15% em setembro, contra -0,48% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,28% para 0,41%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,31% em setembro, após cair 0,02% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,72% em agosto para 0,22% em setembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de -0,80% para 0,29%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,24% em setembro, contra queda de 0,56% em agosto.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou de -2,30% em agosto para -0,36% em setembro. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (1,80% para 8,12%), minério de ferro (-7,47% para -6,86%) e milho (em grão) (-2,82% para 0,38%). Em sentido oposto, destacam-se os itens aves (3,23% para -3,04%), laranja (0,81% para -0,31%) e trigo (em grão) (1,33% para -0,01%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou queda de 0,04% em setembro, após alta de 0,23% em agosto. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,04% para -0,80%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item frutas, cuja taxa passou 2,94% para -4,22%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,87% para 0,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,21%) e Vestuário (-0,01% para -0,05%). As principais influências para a desaceleração dos grupos partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (4,11% para 1,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,16% para -0,27%) e acessórios do vestuário (1,04% para 0,09%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,35% para 0,16%), Comunicação (0,25% para 0,53%) e Transportes (0,03% para 0,05%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados para os seguintes itens: passagem aérea (-10,61% para 1,82%), tarifa de telefone móvel (0,00% para 1,15%) e etanol (1,25% para 1,61%).
O grupo Despesas Diversas repetiu a taxa de variação da última apuração que foi de 0,04%. Os destaques no sentido ascendente e descendente partiram, respectivamente, dos itens: alimentos para animais domésticos (-0,47% para 0,21%) e clínica veterinária (0,42% para -0,10%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,60% em setembro, ante 0,34% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: Materiais e Equipamentos (0,22% para 0,17%), Serviços (0,29% para 0,25%) e Mão de Obra (0,44% para 0,95%).
O estudo completo está disponível no site.
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