Economia

IGP-M varia 0,80% em abril de 2020, aponta FGV IBRE

Com este resultado, o índice acumula alta de 2,50% no ano e de 6,68% em 12 meses. Em abril de 2019, o índice havia sido de 0,92% e acumulava alta de 8,64% em 12 meses

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IGP-M varia 0,80% em abril de 2020, aponta FGV IBRE

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) variou 0,80% em abril de 2020, percentual inferior ao apurado em março, quando a taxa foi de 1,24%. Com este resultado, o índice acumula alta de 2,50% no ano e de 6,68% em 12 meses. Em abril de 2019, o índice havia sido de 0,92% e acumulava alta de 8,64% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,12% em abril, após subir 1,76% em março. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,01% em abril, contra 0,77% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -4,82% para -23,76%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,99% em abril, ante 0,62% no mês anterior.

O grupo Bens Intermediários não variou em abril, no mês anterior a taxa foi de -0,03%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 1,57% para 3,10%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,81% em abril, contra 1,39% em março.

A taxa do índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 4,77% em março para 3,44% em abril. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: bovinos (3,38% para -2,92%), aves (0,95% para -5,26%) e suínos (3,71% para -10,22%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja (em grão) (5,03% para 8,61%), arroz (em casca) (0,69% para 3,45%) e trigo (em grão) (4,74% para 8,59%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,13% em abril, contra 0,12% em março. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,86% para 1,54%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de 0,44% para 3,30%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,01% para -0,05%), Habitação (-0,02% para 0,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,46%) e Despesas Diversas (0,01% para 0,32%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: passagem aérea (-10,26% para 3,09%), tarifa de eletricidade residencial (-0,82% para 0,41%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,18% para 0,77%) e alimentos para animais domésticos (-1,66% para 2,20%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,06% para -1,49%), Vestuário (-0,10% para -0,25%) e Comunicação (0,09% para 0,06%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados para os seguintes itens: gasolina (-0,98% para -5,00%), calçados (0,29% para -0,54%) e tarifa de telefone residencial (0,93% para 0,37%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,18% em abril, ante 0,38% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos (0,42% para 0,44%), Serviços (0,11% para 0,13%) e Mão de Obra não variou em abril. No mês anterior, este grupo apresentou alta de 0,40%.

O estudo completo está disponível no site.

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