Pandemia acentua pobreza e é tema de debate na FGV

A pandemia, ainda fora de controle, impacta o pleno funcionamento da atividade econômica e deve fazer com que o PIB se retraia no primeiro trimestre deste ano. Por isso é fundamental que o governo encontre espaço no orçamento para conceder uma nova modalidade de auxílio emergencial que componha, mesmo que em parte, a renda dos mais desfavorecidos
Economia
24 Fevereiro 2021
Pandemia acentua pobreza e é tema de debate na FGV

A pandemia do coronavírus atingiu os sistemas de saúde ao redor do mundo e a situação financeira dos países. No Brasil, um efeito colateral e perverso foi ter acentuado a desigualdade social, que já vinha crescendo nos últimos anos. Para jogar luz sobre as causas da pobreza no país, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) e a Folha de S. Paulo promovem dia 25 de fevereiro, a partir das 10h, o webinar “Novo pico de pobreza e auxílio emergencial”. A liberação de recursos para a população mais vulnerável foi e é um dos principais temas de debate na agenda econômica do governo durante a pandemia. O evento é gratuito e será transmitido pelos canais da FGV e da Folha no YouTube e pelo canal da FGV no LinkedIn, e faz parte das comemorações dos 70 anos do FGV IBRE e dos 100 anos da Folha.

Quem participar vai acompanhar as análises de Daniel Duque, pesquisador do FGV IBRE; de Naercio Menezes, professor do Insper; e de Fernando Veloso, pesquisador do FGV IBRE. Os três são alguns dos economistas brasileiros que se debruçam sobre dados de mercado de trabalho, desigualdade e produtividade no país, podendo traçar um panorama mais aprofundado do tema. O repórter especial da Folha, Fernando Canzian, modera o debate.

A pandemia, ainda fora de controle, impacta o pleno funcionamento da atividade econômica e deve fazer com que o PIB se retraia no primeiro trimestre deste ano. Por isso é fundamental que o governo encontre espaço no orçamento para conceder uma nova modalidade de auxílio emergencial que componha, mesmo que em parte, a renda dos mais desfavorecidos.

De acordo com dados do FGV Social, a pandemia jogou para a linha da pobreza quase 27 milhões de brasileiros. Com o fim do auxílio emergencial no final de 2020, em janeiro 12,8% de pessoas estavam na linha da pobreza, ante os 12,1% de 2011. Os cálculos mostram o papel devastador da COVID-19 no País que, aumentou ainda as disparidades regionais.

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