Preços são refresco da estação neste verão
Entre os itens que registraram queda nos preços estão: Protetores para a pele (-3,39%), Ar-Condicionado (-1,84%) e Refrigerante Diet/Light (-1,44%). Já no caso da Cerveja, apesar de 0,82% mais barata, apreciá-la fora de casa ficou 3,61% mais caro.
Neste verão os termômetros estão registrando temperaturas acima das médias históricas. Já os preços estão dando um refresco ao bolso do consumidor. Segundo o IPC/FGV, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), os produtos e serviços mais consumidos no verão registraram, em média, alta de 3,79%. O percentual ficou abaixo do IPC-10 (4,18%) apurado no mesmo período – entre fevereiro de 2018 e janeiro deste ano.
As Frutas tiveram a maior alta, de 11,89%. Os itens Erva Mate (6,69%) e Refrigerantes e Água Mineral Fora de Casa (3,83%) também apresentaram alta acima da “inflação de verão”, elaborada pelo FGV IBRE.
“Problemas nas safras de algumas frutas influenciaram o aumento de preço. Já as condições climáticas adversas impactaram as colheitas. Soma-se a isso o maior consumo de frutas nessa época do ano, com refeições mais leves, mais sucos e sorvetes. Sobre a erva mate, pouca oferta de matéria-prima e demanda mais forte contribuíram para o aumento de preço da bebida”, explicou André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE.
Entre os itens que registraram queda nos preços estão: Protetores para a pele (-3,39%), Ar-Condicionado (-1,84%) e Refrigerante Diet/Light (-1,44%). Já no caso da Cerveja, apesar de 0,82% mais barata, apreciá-la fora de casa ficou 3,61% mais caro.
Para o economista, mesmo os preços subindo menos sempre há espaço para economizar. “A dica é que os consumidores deem preferência às frutas da estação, com oferta maior no período e consequentemente preços menores. Outra dica é, quando for à praia, levar o suco, água, mate e cerveja de casa, pois sai bem mais em conta do que comprar de fora”, conclui Braz.
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