Café da manhã do brasileiro está mais caro, aponta IBRE
Para o economista André Braz, responsável pela apuração, os principais motivos para o aumento são a entressafra dos produtos agrícolas, que enfrentam período de seca, o que diminui o cultivo, além do alto custo da produção no campo, com os elevados preços dos insumos agrícolas.

O café da manhã está ficando pesado para o bolso do brasileiro, de acordo com cálculo realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE). Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pelo IBRE, os principais itens que compõe a primeira refeição do dia subiram em média quase 22% nos últimos 12 meses, com dados até julho. O resultado está muito acima da inflação apurada pelo IPC, que registrou elevação de 8,37% no mesmo período.
Todos os produtos do café da manhã registraram alta, mas aqueles que mais subiram foram: açúcar cristal, com aumento de 56,72%; leite tipo longa vida, que subiu 43,72%; e manteiga, 41,68% mais cara. Já os aumentos mais discretos foram de bebidas de soja (7,13%), pão de forma diet/light (7,74%) e mortadela (8,85%).
Para o economista André Braz, responsável pela apuração, os principais motivos para o aumento são a entressafra dos produtos agrícolas, que enfrentam período de seca, o que diminui o cultivo, além do alto custo da produção no campo, com os elevados preços dos insumos agrícolas.
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