CERI promove workshop com stakeholders dos setores de saneamento e mobilidade
O evento reuniu especialistas em ambos os assuntos para debater caminhos viáveis para que os governos municipais superem os desafios que têm pela frente nessas áreas.

O Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV (CERI) promoveu, no início deste mês, o workshop ?Saneamento e Mobilidade Urbana ? Desafios da Municipalidade?. O evento reuniu especialistas em ambos os assuntos para debater caminhos viáveis para que os governos municipais superem os desafios que têm pela frente nessas áreas.
A primeira parte do evento foi dedicada às discussões sobre mobilidade urbana. A mesa de abertura contou com a participação do economista Sergio Werlang, da diretora do CERI, professora Joisa Dutra, e do secretário de mobilidade do Ministério das Cidades, José Generoso. O tema foi debatido por Vicente Loureiro, diretor executivo da Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, que apresentou o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Mathias Finger, diretor da Florence School of Regulations, falou sobre os modelos internacionais de regulação e de governança, enquanto Armando Castelar, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE), abordou a perspectiva econômica e seus impactos sobre o setor de transportes.
Já o segundo painel voltou-se para os desafios da participação privada no setor de água e esgoto no Brasil. Alceu Segamarchi Junior, secretário ambiental do Ministério das Cidades, e Marilene Ramos, diretora de infraestrutura do BNDES, além de Werlang e Joisa, fizeram a introdução ao tema. O assunto foi debatido por Jorge Ducci, economista sênior do BID, Ricardo Barretto Vasconcelos, diretor da Compesa, e Ana Paula Medina, diretora executiva da Prolagos.
Para Joisa Dutra, a sociedade brasileira precisa discutir sobre estes temas com o intuito de resolver, efetivamente, o problema das pessoas. ?É preciso que o debate tenha foco na prestação do serviço. Para o cidadão, o que importa é saber que a qualquer momento que ele precise haverá água disponível na torneira e que o esgoto terá o destino adequado. O mesmo vale para o usuário do transporte público, que deve receber um serviço com oferta previsível, em veículos em bom estado e a um preço adequado. Para isso, as políticas públicas devem ser elaboradas tecnicamente, observando as melhores práticas e com avaliação de resultados?, concluiu.
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