Gestores de Recursos Humanos debatem estratégias para o setor em comitê da FGV no Rio e em SP
Os gestores das grandes empresas e representantes da FGV que participaram do encontro foram divididos em três grupos temáticos ? graduação, pesquisa e educação executiva ? com o objetivo de contribuir com ideias para alinhar a formação e qualificação dos profissionais com as reais necessidades das organizações.

O Instituto de Desenvolvimento Educacional da FGV (IDE) realizou, nos dias 29 e 31 de agosto, o segundo encontro com alguns dos principais gestores de recursos humanos do país, no Rio e em São Paulo, respectivamente. O comitê tem como objetivo aproximar as demandas do mercado da produção de conhecimento da academia.
Os gestores das grandes empresas e representantes da FGV que participaram do encontro foram divididos em três grupos temáticos ? graduação, pesquisa e educação executiva ? com o objetivo de contribuir com ideias para alinhar a formação e qualificação dos profissionais com as reais necessidades das organizações. Para Regina Bronstein, da Vale, a união entre academia e mercado é fundamental. ?Já passou do tempo de unirmos academia e empresas para essa colaboração. As empresas têm a ganhar com o desenvolvimento de profissionais mais qualificados, algo que é a força motriz para o crescimento das empresas?, destacou.
Segundo Paulo Mattos de Lemos, diretor do MGM FGV, o encontro debateu temas importantes para o desenvolvimento do Brasil. ?Queremos descobrir o que é importante para as empresas e alinhar as expectativas dos pesquisadores e de nossos cursos às necessidades do mercado? explicou o executivo.
Já o coordenador geral de Recursos Humanos do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Evandro Almeida, enfatizou que o comitê abre a possibilidade de debater com profissionais da mesma área soluções para os desafios que são comuns ao setor de gestão de pessoas.
?Esse comitê é uma boa porta de entrada para dialogarmos com a academia e também debatermos com profissionais da mesma área. Apesar de atuarmos em setores distintos, é possível verificar nesses encontros que enfrentamos os mesmos desafios?, disse.
Para Glaucimar Peticov, diretora de RH do Bradesco, é importante aprofundar o ensino de liderança para todo o corpo técnico da organização. ?É preciso introjetar aspectos de liderança mesmo entre executivos que aparentemente não exercem o papel de líderes. A educação executiva já permite ao corpo técnico aprender a ler balanços e analisar propostas. Falta aprofundar a consciência da liderança e comprometimento dos profissionais com a empresa?.
Outras questões, como a promoção de gêneros dentro das empresas, a motivação dos profissionais sêniores, a retenção de jovens talentos, a mensuração do departamento de recursos humanos e o alinhamento do trabalho do gestor às metas das companhias também foram tópicos levantados durante a reunião.
Para o diretor do FGV In Company, Luiz Ernesto Migliora, os encontros com os gestores de recursos humanos são importantes, pois unem as melhores práticas verificadas em empresas que são referência no mercado com o arcabouço teórico oferecido nos cursos de graduação e educação executiva da FGV, contribuindo com a formação de melhores profissionais para o mercado de trabalho.
?Nosso objetivo é de aproximarmos cada vez mais a academia à prática, para melhor atendermos as demandas que recebemos das empresas, seguindo as tendências e de acordo com as necessidades do mercado?, frisou Migliora.
O próximo encontro do comitê será realizado em novembro, quando os profissionais irão apresentar os resultados dos primeiros debates e encaminhamento dado pela FGV, bem como, o modelo para a continuidade dos trabalhos em 2017.
Leia também