IGP-M avança 0,68% em outubro de 2019, aponta FGV IBRE
Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 4,79% no ano e de 3,15% nos últimos 12 meses.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,68% em outubro, percentual superior ao apurado em setembro, quando a taxa foi de -0,01%. Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 4,79% no ano e de 3,15% nos últimos 12 meses. Em outubro de 2018, o índice havia subido 0,89% no mês e acumulava alta de 10,79% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,02% em outubro, após queda de 0,09% em setembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,17% em outubro, contra -0,15% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -2,41% para 4,36%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,23% em outubro, após alta de 0,31% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,22% em setembro para 1,24% em outubro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 0,07% para 7,19%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,23% em outubro, contra alta de 0,24% em setembro.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou de -0,36% em setembro para 1,72% em outubro. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-6,86% para 1,58%), milho (em grão) (0,38% para 8,08%) e laranja (-0,31% para 9,97%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja (em grão) (8,12% para 1,45%), leite in natura (-0,23% para -2,14%) e trigo (em grão) (-0,01% para -3,87%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou -0,05% em outubro, após queda de 0,04% em setembro. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,36% para -0,21%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou 1,28% para -2,07%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Comunicação (0,53% para 0,11%) e Educação, Leitura e Recreação (0,16% para 0,06%). As principais influências para a desaceleração dos grupos partiram dos seguintes itens: tarifa de telefone móvel (1,15% para 0,36%) e passagem aérea (1,82% para -1,92%).
Em contrapartida, os grupos Alimentação (-0,80% para -0,36%), Transportes (0,05% para 0,22%), Despesas Diversas (0,04% para 0,26%), Vestuário (-0,05% para 0,16%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,24%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados para os seguintes itens: hortaliças e legumes (-13,53% para -6,18%), gasolina (-0,53% para 1,00%), cigarros (0,02% para 0,43%), roupas (0,00% para 0,29%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,27% para 0,10%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,12% em outubro, ante alta de 0,60% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (0,17% para 0,37%), Serviços (0,25% para -0,08%) e Mão de Obra (0,95% para 0,00%).
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