Economia

IGP-M desacelera na 2ª prévia de outubro

A taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 1,95%, no segundo decêndio de setembro, para 1,24% no mesmo período de outubro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram 1,04% em outubro, após alta de 0,63% em setembro.

Compartilhe:
IGP-M desacelera na 2ª prévia de outubro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) subiu 0,97% no segundo decêndio de outubro, percentual inferior à alta de 1,34% registrada em setembro.

A taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 1,95%, no segundo decêndio de setembro, para 1,24% no mesmo período de outubro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram 1,04% em outubro, após alta de 0,63% em setembro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa acelerou de -0,76% para 1,04%.

A taxa do grupo Bens Intermediários subiu 2,07% em outubro, contra 1,98% em setembro. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 3,79% para 5,60%.

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 3,47% em setembro para 0,44% em outubro. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (11,24% para 0,33%), soja (em grão) (3,96% para 1,39%) e milho (em grão) (6,08% para -3,95%). Em sentido oposto, destacam-se os itens cana-de-açúcar (-1,31% para 0,96%), aves (0,57% para 2,53%) e bovinos (1,34% para 2,43%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,48% no segundo decêndio de outubro, ante 0,16%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,09% para 1,31%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de 0,20% para 4,54%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (-0,11% para 0,53%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,49%), Comunicação (0,00% para 0,11%) e Educação, Leitura e Recreação (0,47% para 0,52%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos itens hortaliças e legumes (-6,03% para 4,36%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,53% para 0,86%), tarifa de telefone móvel (-0,42% para 0,05%) e salas de espetáculo (-3,62% para 1,15%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,31% para 0,07%), Vestuário (0,20% para 0,02%) e Despesas Diversas (0,42% para 0,03%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,08% para -0,31%), calçados (0,53% para -0,60%) e cigarros (0,90% para -0,04%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,36% no segundo decêndio de outubro. No mês anterior, este índice havia registrado alta de 0,19%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,53%, resultado acima do apurado em setembro, quando foi de 0,41%. O índice que representa o custo da Mão de Obra subiu 0,21% no segundo decêndio de outubro. No mês anterior, este índice não registrou variação.

O estudo completo está disponível no site.