Institucional

Brasília: a arte da democracia - curador Paulo Herkenhoff fala sobre nova exposição da FGV Arte

Com mais de 100 obras, a exposição narra a história da formação da capital federal até os dias atuais

Compartilhe:
Brasília: a arte da democracia - curador Paulo Herkenhoff fala sobre nova exposição da FGV Arte

“A exposição Brasília: a arte da democracia tem um subtítulo que seria a arte como exercício experimental da liberdade. Ela celebra a nossa democracia”, afirmou Paulo Herkenhoff. A mostra será aberta ao público a partir de amanhã, 12 de abril, às 18h, na Sede FGV, no Rio de Janeiro.

A raiz da exposição está na formação da nova capital federal, ainda na década de 1950, vista do ponto de vista estético e político. A proposta é explorar as diferentes vertentes da cidade, incluindo o urbanismo, a arquitetura, a bossa nova, o cinema novo, o neoconcretismo e o design moderno. Brasilia a arte da democracia entrelaça, em sua narrativa, arte e história.

Capital modernista do país, a mostra reúne grandes nomes, como Lúcio Costa, urbanista, vencedor do projeto piloto, Oscar Niemeyer, arquiteto dos prédios sedes, e artistas como Athos Bulcão, Maria Martins e Rubem Valentim.

A figura de Vera Brant, uma das responsáveis pela criação da UnB e inspiração para a exposição, ganha destaque. “Aqui na exposição, nós temos uma mesa da casa dela que o Juscelino usava quando se hospedava lá”, disse Paulo.

Painéis do artista Christus Nóbrega sugerem uma história fictícia de Brasília com ajuda da inteligência artificial.

Paulo Herkenhoff ressalta a presença de artistas do Brasil inteiro:

“Temos, por exemplo, esses contemporâneos, como Francisco Galeno, que é um artista piauiense que morou desde criança em Brazlândia (DF). ‘Brasília: a arte da democracia’ conta com uma história de artistas, alguns deles trabalharam nas cidades satélites”.

O massacre dos operários que protestavam contra más condições de moradia e de alimentação durante a construção da cidade também ganha destaque pela obra de Rosângela Rennó, artista plástica de Minas Gerais, que trabalha obras que exploram a memória, a fotografia e a história.

Veja abaixo a lista completa de expositores:

Adriana Vignoli, Adriane Kariú, Ailton Krenak, Alberto da Veiga Guignard, Alexandre Murucci, Alfredo Ceschiatti, Anna Maria Maiolino, Athos Bulcão, Bené Fonteles, Benjamin Silva, Bernardo Figueiredo, Bruno Faria, Bruno Giorgi, Carlos Zilio, Chico Silva, Christus Nóbrega, Cildo Meireles, Dadá do Barro, Daiara Tukano, Dirceu Maues, Dona Severina, Edu Simões, Evandro Prado, Evandro Teixeira, Fernando Lindote, Francisco Galeno, Fred Lamego, Fulvio Roiter, Gabriela Biló, Grupo Poro, Gu da Cei, Hal Wildson, Helô Sanvoy, João Angelini, Joaquim Paiva, Jonathas de Andrade, José Roberto Bassul, Juvenal Pereira, Kurt Klagsbrunn, Leonardo Finotti, Lina Bo Bardi, Lucia Gomes, Luciana Paiva, Lucio Costa, Luiz Mauro, Marcel Duchamp, Marcela Campos, Marcelo Brodsky, Marcio Borsoi, Maria do Barro, Maria Martins, Marianne Perretti, Mary Vieira, Milton Guran, Milton Ribeiro, Nicolas Behr, Orlando Brito, Oscar Niemeyer, Patricia Bagniewski, Pedro Motta, Rafael Pagatini, Reynaldo Candia, Ricardo Stuckert, Roberto Burle Marx, Rosângela Rennó, Rubem Valentim, Sergio Adriano H, Sérgio Rodrigues, Siron Franco, Talles Lopes, Usha Velasco, Vik Muniz, Vitor Schietti, Wagner Barja, Xadalu Tupã Jekupé, Xico Chavez, Yolanda Freire, Zanine Caldas e Zuleika de Souza.

Local:

FGV Arte  
Praia de Botafogo, 190

Horário (de 13 de abril a 14 de julho):
Terça a sexta, 10h às 20h  
Sábado, domingo e feriados, 10h às 18h 

Para saber mais sobre a FGV Arte, acesse o site