Direito SP e CASS discutem criação de Centro de Estudos de Direito Sino-Brasileiro
A CASS é o principal centro de pesquisas da China nos campos de filosofia e ciências sociais, contando com 31 institutos e 45 centros de pesquisa, com mais de 4.200 membros, dos quais 3.200 são pesquisadores profissionais.

A Escola de Direito de São Paulo da FGV (Direito SP) recebeu, no dia 17 de junho, uma delegação do Institute of Law da Chinese Academy of Social Sciences (CASS), considerado um dos principais think tanks da China, que atua na formulação de políticas estratégicas do governo chinês tanto na esfera interna quanto internacional. Durante o encontro, os representantes de ambas as escolas discutiram a possibilidade de criação de um Centro de Estudos de Direito Sino-Brasileiro, a ser financiado pela CASS, com sede na Direito SP.
A equipe, liderada pelo professor Jihong Mo (deputy director do CASS), foi representada ainda pelos professores e pesquisadores Liao Fan (deputy head of the Research Administration and Foreign Affairs); Jie Chen (head of the Commercial Law Department of CASS Law Institute); Ruijun Dai (Associate Research fellow of the Department of the International Human Rights Law); e Xiaoxing Xia (assistant Research of the Commercial Law Department).
Pela Direito SP, participaram os professores Paulo Goldschmidt (vice-diretor da escola); Maria Lucia Padua Lima (coordenadora de Relações Internacionais e do Global Law Program); Mario Engler (coordenador do Mestrado Profissional); e Wanderley Fernandes (chair do Grupo de Estudos de Law and Business na Law Schools Global League).
A CASS é o principal centro de pesquisas da China nos campos de filosofia e ciências sociais, contando com 31 institutos e 45 centros de pesquisa, com mais de 4.200 membros, dos quais 3.200 são pesquisadores profissionais.
Sobre os think tanks
Os think tanks são organizações que realizam pesquisas, se engajam, produzem e difundem conhecimentos em temas estratégicos, atuando muitas vezes em áreas que não encontram espaço para reflexão e inovação em instâncias tradicionais como estados, associações de classe, empresas ou universidades. O papel dos centros é analisar políticas públicas, resolver seus impasses, encontrar soluções, além de promover o progresso do saber e debates junto à sociedade.
Em 2016, a FGV passou de 18º para 13º no Global Go To Think Tanks Index Report 2015, divulgado pela Universidade de Pensilvânia. Figurando no ranking pelo oitavo ano, a FGV manteve a liderança na América Latina pelo sétimo ano consecutivo.
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