Doutorado Profissional: Como aprofundar conhecimentos em Finanças e fazer networking
Alunos do Doutorado Profissional em Administração com ênfase em Finanças compartilham suas experiências e aprendizados

Gabriela Rodrigues e Eduardo Chukr trabalham há pelo menos 10 anos na área de finanças. Já tendo passado por MBAs, especializações e o mestrado, decidiram encarar o Doutorado em Administração com ênfase em Finanças.
Os dois alunos do segundo ano de doutorado compartilham o gosto por estudar. Ambos sempre procuraram manter-se nos estudos constantemente. Para Gabriela, consultora e especialista de estratégia de uma instituição financeira, o doutorado profissional é diferenciado porque consegue de fato ter uma aplicação prática. “Às vezes a gente fica tão preso no nosso dia a dia profissional que esquece de checar quais são os últimos estudos sobre esse assunto. Os professores dão exemplos muitos reais e conseguimos enxergar oportunidades de empregar diferentes modelos e técnicas no trabalho”, explica Gabriela.
Eduardo Chukr, Head de Finanças Corporativas na América Latina da Hershey, complementa que também acredita muito no conceito de mestrados e doutorados profissionais pois “vincula perfeitamente o que que a gente vive no dia a dia, os problemas na tomada de decisão e o modo como a gente precisa de um arcabouço teórico para pensar estratégia. Para mim, faz todo sentido e sou fã do conceito”, explica.
Gabriela explica como o doutorado tem dado insights que auxiliam em demandas do trabalho. “Teve uma matéria que fiz enquanto estava com uma demanda específica no trabalho de como íamos recuperar os vencidos, por conta da pandemia. A profa. Claudia Yoshinaga trouxe vários estudos que falavam do gênero do gestor e eu fiquei pensando que a gente nunca tinha olhado para o quanto o fator gênero poderia afetar a situação”, relembra.
Eduardo complementa que também é importante trazer a realidade corporativa para dentro do mundo acadêmico. “Podemos apresentar os dilemas que nós passamos corporativamente, que decisões tomamos, para analisar se a tomada de decisão que a gente teve foi a melhor e discutir o que mais poderia ser feito, além de alertar outras instituições também”, explica. Além disso, Eduardo tem levado discussões do doutorado para sua empresa. “Eu tenho visto muita coisa sobre Transformação Digital no doutorado e como ele vai impactar o mundo das finanças. Tenho levado essas discussões para dentro da minha empresa, que está implementando diversos sistemas digitais, garantindo que haja uma discussão sobre o assunto de forma estratégica lá dentro também”, confirma Eduardo.
Para Gabriela e Eduardo, a vantagem da linha de Finanças em um doutorado é o nível de aprofundamento de discussão nos assuntos. A turma consegue entrar em discussões mais fluídas, ricas e focadas. “Quando você tem que montar algum argumento para uma tomada de decisão, você se pergunta como as outras pessoas estão fazendo isso. Será que as outras empresas tomariam a mesma decisão que a gente se estivessem com esses dados? Acho que a gente consegue ver esse networking muito claro ali dentro da nossa sala”, completa Gabriela.
“Eu fiz algumas matérias avulsas na linha tradicional do doutorado e pude perceber como o foco em finanças é diferenciado. Tem questões estratégicas voltadas para Finanças que eu consigo discutir hoje na minha sala que eu não conseguiria discutir com outros colegas da linha tradicional. Eles não estão acostumados com as teorias que nós vivemos e nem a prática. Por exemplo, tratar de tomada de decisão sobre estrutura de capital, precificação, isso é o cotidiano do profissional de finanças”, complementa Eduardo.
Além disso, o networking é facilitado, abrindo novas perspectivas e possibilidades. “O fato de as aulas serem centralizadas facilita para pessoas de fora de São Paulo estarem na sala. Fiquei surpreendida com quanta gente de outras regiões está na minha turma e acho que isso traz riqueza na discussão ao entrar em contato com outras realidades”, explica Gabriela. Eduardo também complementa como o networking pode ser vantajoso no doutorado focado em finanças. “O conhecimento é compartilhado. Se eu tenho dilema no trabalho hoje e levanto a mão no doutorado para expor esses problemas, eu sei que, no mínimo, saio com muitos insights que vão me ajudar a chegar em uma solução”, exemplifica Eduardo.
Para finalizar, Gabriela compartilha o que o doutorado tem significado para ela. “Em geral, o doutorado ensina a não pensar sempre da mesma forma que já estamos acostumados. Ensina a pensar fora da caixa, a questionar. Será que isso que estão falando é verdade? É comprovar com estudos os achismos do mercado. Senão a gente fica parado no tempo, fazendo tudo igual. Porque todo mundo sempre fez assim na empresa, uma pessoa vai passando para outra, você acaba fazendo igual. O doutorado faz você pensar o que poderia estar melhor ou o que o mundo está fazendo de diferente que eu também posso fazer”, completa.
Já para Eduardo, as discussões atuais sobre Transformação Digital e o Futuro das Finanças têm sido bastante proveitosas. “O que mais me chama atenção no curso hoje são as discussões sobre comportamento do gestor financeiro através da implantação das novas tecnologias. O DPA discute bastante sobre qual é o futuro da nossa área, que está em mudança, e que tipo de profissional precisamos nos preparar para ser. Todo esse conjunto de ter acesso ao estado da arte, ter professores muito bem preparados para conduzir discussões em sala, e ter esses debates com profissionais de alto padrão é que faz o conjunto perfeito”, finaliza.
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