Administração

FGV e ABREN lançam MBA em recuperação energética e tratamento de resíduos

O curso, pioneiro no Brasil, reúne um corpo docente de alto nível, formado por profissionais com Mestrado, Doutorado e ampla experiência de mercado.

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Homem em cima de uma montanha de lixo

A Fundação Getulio Vargas e a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) lançam o MBA Executivo em Administração: Recuperação Energética e Tratamento de Resíduos, inédito no Brasil.. O programa é totalmente customizado para aqueles que buscam promover melhores práticas de gestão integrada e sustentável de resíduos urbanos, industriais e da agropecuária, por meio da reciclagem, compostagem, biogás, biometano, coprocessamento, combustível derivado de resíduos (CDR) e recuperação energética (cogeração).

O MBA conta com um corpo docente altamente qualificado, com quase todos os professores com titulação de Mestrado e Doutorado e grande experiência de mercado. Além disso, o curso oferece a capacitação para o desenvolvimento de negócios em um mercado potencial de investimentos de R$ 500 bilhões de reais nos próximos anos.

“O programa foi pensado totalmente customizado e para aqueles que buscam promover melhores práticas de gestão integrada e sustentável de resíduos sólidos por meio da reciclagem, compostagem, coprocessamento, biogás, biometano e recuperação energética (cogeração) da fração não reciclável dos resíduos urbanos, da indústria, agropecuária e saneamento (esgoto e águas residuais), capacitando seus participantes para o desenvolvimento de negócios em um mercado que está alinhado com a agenda ESG, setor de saneamento, transição energética e ecológica. São tecnologias ambientais que reduzem as emissões de gases de efeito estufa em até 10x, além de evitar sensivelmente os gastos com a saúde pública e o meio ambiente”, destaca Yuri Schmitke, presidente executivo da ABREN.

Gesner Oliveira, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP) e coordenador do curso, destaca que o assunto se torna mais relevante diante das condições criadas pelo novo marco do saneamento (Lei nº 14.026/2020) e os incentivos para o biogás e o biometano, como Combustível do Futuro e o Programa da Aceleração da Transição Energética (PATEN).

“O novo Marco do Saneamento obriga todas as prefeituras a estruturarem Parcerias Público Privadas (PPPs) no caso de delegação do serviço público de coleta, transporte e destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos. Além disso, o Brasil tem o maior potencial do mundo de produção de biogás e aproveita apenas 3%. Essas são as condições que irão revolucionar o setor de resíduos no Brasil”, explica o professor Gesner.

Cenário no Brasil

Em 2020, o Brasil foi identificado como o quinto maior emissor de metano do mundo, representando 5,5% das emissões globais e apresentando um aumento de 51% entre 1990 e 2019, atingindo 417 MtCO2e/ano. De acordo com os dados do SEEG (2022), o setor de Agricultura lidera as emissões de metano no Brasil, com 14,54 MtCH4 em 2020 (71,8% do total), enquanto o setor de resíduos está em segundo lugar, com 3,17 MtCH4 (15,8% do total).

Na COP26, o Brasil assinou o "Global Methane Pledge", comprometendo-se a reduzir as emissões de metano em 30% até 2030, em comparação com os níveis de 2020. Em 2022, a "Estratégia Federal para o Uso Sustentável do Biogás e do Biometano" e o "Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano" foram estabelecidos para ajudar a cumprir esses compromissos.

As metas climáticas posicionam este curso no todo da prioridade em investimentos para a redução das emissões de CO2, por meio do biogás, biometano e a recuperação energética (combustão) de resíduos da agropecuária e urbanos.

O país possui uma capacidade teórica de produção de biogás estimada em impressionantes 84,6 bilhões de m³ anualmente. Esta cifra notável equivale a aproximadamente 40% das necessidades de eletricidade ou a 70% do consumo de diesel no Brasil. E acerca do potencial, vale ressaltar que o setor da agropecuária representa 93% do potencial de produção de biogás e biometano no país.

O curso

O curso será ministrado à distância, por meio de aulas virtuais síncronas (ao vivo) pela plataforma Zoom e atividades assíncronas realizadas no Ambiente Virtual da FGV (e-Class).A próxima turma está prevista para 17 de março de 2025.

Acesse aqui para mais informações e inscrições.