FGVces busca diálogo com empresas para fortalecer cadeias produtivas sustentáveis na Caatinga

O Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces) está ampliando o diálogo com mercados interessados na aquisição de produtos orgânicos e agroecológicos provenientes da Caatinga. A iniciativa busca fortalecer as cadeias estratégicas de caprinocultura, fruticultura, algodão agroecológico e meliponicultura, promovendo não apenas a comercialização desses produtos, mas também o desenvolvimento sustentável da região.

Segundo Jéssica Chryssafidis, pesquisadora do FGVces e gestora do projeto, "estreitar laços entre empresas e cooperativas de agricultores familiares é uma estratégia essencial para promover o desenvolvimento local na região”. Ainda, a rastreabilidade e a transparência na cadeia produtiva não apenas conferem vantagens competitivas às empresas, mas também garantem insumos de alta qualidade para mercados de nicho que priorizam sustentabilidade e impacto socioambiental positivo.

Essa ação integra o Programa Raízes da Caatinga, criado em 2021 pela IDH em parceria com a Fundação Laudes. O programa reúne atores dos setores público, privado e da sociedade civil em compromissos territoriais voltados ao desenvolvimento sustentável, restauração e conservação do bioma. Presente em três regiões da Caatinga – Sertão do Pajeú (PE), Sertão do Cariri (PB) e Sertão do Apodi (RN) –, o programa articula mais de 50 organizações em torno de uma estratégia baseada nos pilares Produzir, Proteger e Incluir (PPI).

No âmbito do projeto, o FGVces foi contratado para liderar a estratégia de acesso a mercados para cooperativas e associações da agricultura familiar, apoiando diretamente as cadeias produtivas de algodão agroecológico, fruticultura, caprinocultura e meliponicultura. A atuação do FGVces visa facilitar conexões estratégicas entre produtores e potenciais compradores, garantindo que os produtos da Caatinga alcancem mercados que valorizam qualidade, sustentabilidade e impacto positivo.

O projeto teve início em novembro de 2024 e seguirá até setembro de 2025, com uma agenda de trabalho dedicada a impulsionar a comercialização dos produtos da Caatinga e fortalecer o planejamento e a execução de estratégias comerciais das cooperativas e associações do projeto. Para saber mais, acesse aqui.