História intelectual da cultura europeia é analisada em novo livro
Inspirado no livro Tristes Tropiques de Lévi-Strauss, Hartog inicia uma nova investigação: dos antigos aos modernos, dos modernos aos selvagens, dos selvagens aos antigos, ele questiona os espaços intermediários, as discrepâncias e as interações entre esses três conceitos.

Antigos, modernos, selvagens é a primeira edição em língua portuguesa publicada no Brasil pela FGV Editora. Nesta obra, o historiador francês François Hartog traça paralelos entre figuras históricas emblemáticas ou entre noções vindas da Antiguidade e retomadas pelos Modernos, acrescentando uma terceira figura, surgida com a descoberta do Novo Mundo: a do Selvagem.
Inspirado no livro Tristes Tropiques de Lévi-Strauss, Hartog inicia uma nova investigação: dos antigos aos modernos, dos modernos aos selvagens, dos selvagens aos antigos, ele questiona os espaços intermediários, as discrepâncias e as interações entre esses três conceitos.
Às reflexões que conduziu sobre a alteridade e a fronteira, em uma perspectiva de uma história cultural do mundo antigo, e às obras que publicou sobre a escrita da História antiga e moderna, François Hartog acrescenta nesta obra um novo questionamento: a dos usos modernos e das apropriações da antiguidade.
Assim, abordando desde a Antiguidade até a segunda metade do século XX, a obra pretende ser uma contribuição para uma história intelectual da cultura europeia, com uma dedicação do autor aos “entre espaços”, às lacunas, às discordâncias e também às interações entre os três termos, com sua convicção de que permanecer simplesmente no confronto entre antigos e modernos certamente teria sido mais fácil, mas insuficiente.
Para ter acesso a obra, acesse o link.
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