Impacto Social: FGV desempenha um papel crucial com a economia verde
A economia verde desempenha um papel crucial no desenvolvimento sustentável global, oferecendo soluções para os desafios ambientais e socioeconômicos enfrentados pelas sociedades modernas. Ela se baseia na ideia de criar valor econômico, ao mesmo tempo em que protege e restaura os ecossistemas e promove a equidade social. A nível global, esse modelo vem sendo cada vez mais reconhecido como um motor de crescimento sustentável e inclusivo. De acordo com um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), uma transição bem-sucedida para uma economia
verde poderia gerar até 60 milhões de empregos e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 15% até 2030. Para o Brasil, o potencial é enorme, devido à sua vasta biodiversidade e riqueza de recursos naturais e, ainda, por ajudar a resolver tanto problemas sociais como ambientais.
Com sua abordagem multidisciplinar e foco na sustentabilidade, a Fundação Getulio Vargas desempenha um papel fundamental na construção desse novo modelo econômico por meio de pesquisas e estudos sobre temas relacionados à economia verde:
Energia eólica offshore no Brasil: A energia eólica representa um componente-chave na transição para um futuro mais sustentável. No Brasil, ela se destaca como uma das principais fontes de energia renovável e tem um enorme potencial de crescimento. Nesse contexto, a FGV tem se dedicado a produzir levantamentos, análises e indicações de avanços, desafios, oportunidades e pontos de atenção na regulamentação da geração eólica offshore. Os estudos e propostas elaborados têm subsidiado discussões e debates em eventos nacionais e internacionais, além de influenciar o encaminhamento de propostas relacionadas à regulamentação da energia eólica offshore no Brasil.
Modelo para produção sustentável de etanol: O etanol tem se mostrado uma importante fonte de energia renovável no Brasil, com uma produção anual superior a 30 bilhões de litros – cerca de 13% da produção nacional. No entanto, a expansão da produção de etanol pode ameaçar as florestas tropicais, um problema que a Fundação Getulio Vargas se propôs a resolver. Por meio de um modelo dinâmico de uso da terra, a FGV desvendou os papéis da área e da produtividade no suprimento de etanol de cana-de-açúcar no Brasil. O modelo é estimado utilizando informações de sensoriamento remoto (satélite) das atividades de cana-de-açúcar.
Imaflora - a tecnologia a serviço da sustentabilidade na Amazônia: A parceria da FGV com a Imaflora busca aprimorar a plataforma Timberflow no controle e rastreabilidade da produção de madeira na Amazônia. Utilizando ferramentas de ciência de dados e inteligência artificial, a iniciativa permite o cruzamento de informações de diversas fontes do setor madeireiro, com o objetivo de identificar padrões que subsidiem políticas de controle voltadas ao manejo sustentável da floresta amazônica.
Sobre o Relatório de Impacto Social
O Relatório de Impacto Social mostra a produção intelectual da FGV com dados, números, pesquisas, levantamentos das áreas da FGV por meio de um material informativo e agregador da atuação da Fundação e as mudanças positivas que a instituição gera na sociedade.
Alinhado à missão de estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional, o documento apresenta dados e destaques sobre a evolução da Fundação em suas principais áreas de impacto, seja por meio de projetos, iniciativas ou atividades voltadas para a inovação em políticas públicas e orçamentárias, economia verde, direitos humanos e desenvolvimento social, defesa e segurança nacionais e produtividade e inserção globais.
Acesse o link e veja o relatório na íntegra.
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