Comunicação

Mestrado em Comunicação Digital: FGV, Fundação Itaú e Aberje firmam parceria para oferecer bolsas

A primeira turma será formada, preferenciamente, por profissionais que atuam no Terceiro Setor, com foco em diversidade e impacto social.

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Mestrado em Comunicação Digital: FGV, Fundação Itaú e Aberje firmam parceria para oferecer bolsas

A Escola de Comunicação, Mídia e Informação (FGV ECMI) acaba de lançar o seu curso de mestrado profissional em Comunicação Digital e Cultura de Dados. A primeira turma será formada em parceria com a Aberje e a Fundação Itaú, que vai oferecer 25 bolsas integrais com foco em diversidade e impacto social para profissionais que atuam, preferencialmente, no Terceiro Setor.

O presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, junto com o diretor da FGV ECMI, Marco Ruediger, recebeu o presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, e o diretor-presidente da Aberje, Paulo Nassar, para celebrar a parceria.

O objetivo do mestrado, que tem previsão para o início no segundo semestre deste ano, é formar profissionais com expertise para atuar nas diferentes áreas da comunicação e promover inovação na cultura de dados das organizaçǒes. Segundo Marco Ruediger, diretor da FGV ECMI, esta é uma área em constantes transformações digitais e há uma crescente necessidade de profissionais preparados para lidar com esses novos desafios.

“O impacto da Inteligência Artificial, por exemplo, é um desses desafios. Uma inovação muito potente e que pode revolucionar o mercado e a vida como um todo, mas que precisa de toda a cautela e cuidado necessários para evitar o seu mau uso. É uma tecnologia que, em mãos erradas, tem consequências nefastas para a sociedade e o mercado de trabalho. A gente já vem observando isso, por exemplo, com o aumento de notícias falsas e manipulação de imagens, entre outros tantos exemplos. Precisamos de profissionais preparados para esse cenário, para esse futuro em que o digital vai penetrar ainda mais em nosso dia a dia. E o nosso mestrado, nossa grade, está adaptada para esse novo mundo”, comenta.

Para celebrar a parceria e o lançamento do curso, as três instituições promovem o seminário “Diálogos que conectam: A comunicação na construção do futuro”. O evento acontece no dia 7 de maio, na Sala Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149), em São Paulo, e debaterá a importância da comunicação estratégica, especialmente nas instituições do terceiro setor.

Impacto social para o terceiro setor

A Fundação Itaú, em parceria com a FGV, busca incentivar e promover o desenvolvimento de profissionais do Terceiro Setor, entre outros, para atender às urgências do Brasil contemporâneo e gerar impacto social. É com esse objetivo que a instituição vai oferecer 25 bolsas integrais para candidatos dessa área:

“Queremos que esse conhecimento, tão necessário quanto atual, que é o da Comunicação Digital, já chegue em profissionais que atuam diretamente com os desafios sociais, ambientais e econômicos da sociedade. Sabemos que a formação é importante em qualquer setor, mas direcioná-los, já nessa primeira turma, para essas instituições é fundamental para a Fundação Itaú”, afirma Eduardo Saron, Presidente da Fundação Itaú.

Fortalecimento do setor e desenvolvimento de carreiras

"A iniciativa entre as três instituições marca um novo momento para o campo da comunicação digital no Brasil. Fortalece o setor e contribui para a formação e o desenvolvimento de carreira aos profissionais da área, além de produzir e disseminar conhecimentos em comunicação.", defende Paulo Nassar, presidente da Aberje, professor-titular da USP e professor do mestrado da FGV ECMI.

A aplicação prática da teoria equilibra o saber científico com a resolução de problemas concretos. Ao estimular a capacidade inovadora, o Mestrado Profissional em Comunicação Digital e Cultura de Dados da FGV ECMI deixa os alunos aptos para atuar em diferentes frentes do mercado de trabalho, abrindo também oportunidades para que exerçam atividades de pesquisa e docência. A duração do curso é de 18 meses, dividido em seis trimestres letivos. Por ser realizado em tempo parcial, o mestrado não exige dedicação exclusiva e pode ser conciliado com a carreira profissional dos discentes.