Institucional

Professora da Direito SP participa de encontro anual sobre Governança Corporativa na Áustria

Mariana produziu o texto para discussão ?The Obsession with Independent Directors?, no qual analisa a ênfase que o mercado, a academia e os órgãos reguladores têm conferido ao papel do conselheiro independente. 

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Mariana Pargendler, professora da Escola de Direito de São Paulo da FGV (Direito SP), foi um dos quatro acadêmicos e a única professora da América Latina convidada a participar da segunda sessão anual do Fórum Global de Governança Corporativa de Salzburg, que ocorrerá na Áustria entre os dias 29 de setembro e 01º de outubro. O evento reúne lideranças empresariais, diretores jurídicos e especialistas em governança corporativa para discutir questões prementes na área.

O tema dessa edição é ?The Corporate Balancing Act: how can directors manage conflicting pressures??. Segundo os organizadores, a determinação do papel dos conselheiros independentes tornou-se ainda mais desafiadora dentro das incertezas do atual ambiente econômico.

De acordo com o documento do encontro, é consenso que a efetividade do conselho de administração está relacionada à independência e riqueza de conhecimentos e experiências dos conselheiros. No entanto, deve-se acrescentar a essas qualidades também a capacidade dos conselheiros em lidar com pressões de políticos, reguladores, instituições internacionais, mídias sociais, mídias tradicionais, grupos de interesse (incluindo sindicatos, ambientalistas e ativistas de direitos humanos), consumidores, empreendedores, credores e acionistas.

Nesse contexto, Mariana Pargendler irá dar sua contribuição como estudiosa do tema dentro da academia, integrando um grupo heterogêneo com experiência nas diferentes dimensões da governança corporativa em vários países do mundo.

Mariana produziu o texto para discussão ?The Obsession with Independent Directors?, no qual analisa a ênfase que o mercado, a academia e os órgãos reguladores têm conferido ao papel do conselheiro independente. A professora explica que a ideia central para essa recomendação é a de que ?a ausência de relações significativas com a companhia e os seus executivos seria um pré-requisito essencial para o monitoramento imparcial dos negócios da empresa pelo conselho de administração?, afirma.