Reações, desdobramentos e heranças de 1968 são temas de novo livro
“Lembrar esse ano é pensar nitidamente numa cultura de contestação em que se articularam a crítica, a política, o social e o cultural em escala mundial. E no Brasil não foi diferente”, afirma Angélica.

O ano de 1968 foi crucial na história do século XX, tanto no Brasil como no mundo. A contestação tornou-se global, com movimentos no Japão, Estados Unidos, Itália e em muitos outros países. Analisando outros ângulos e perspectivas sobre “momento 68” e a “época de 1968”, a Editora FGV lança no dia 16 de outubro, às 19h, na Blooks Livraria (Praia de Botafogo, 316. Botafogo, Rio de Janeiro/RJ), o livro “1968 em movimento”.
Coordenada pela historiadora Angélica Müller, a obra apresenta as conexões externas de atores importantes daquele cenário – intelectuais, estudantes e operários – e traz também, em contraposição, o processo de militarização da ditadura e a montagem do seu esquema de vigilância e repressão, abrindo espaço para discussão e análise.
“Lembrar esse ano é pensar nitidamente numa cultura de contestação em que se articularam a crítica, a política, o social e o cultural em escala mundial. E no Brasil não foi diferente”, afirma Angélica.
O livro traz ainda questões como se ainda há resquícios daquela época nos dias de hoje na sociedade brasileira e também sobre como os contextos desse período da nossa história vem sendo apresentados nos últimos 40 anos.
Entendendo 1968 como chave para o aprofundamento da ditadura militar, o livro apresenta novos enfoques para alguns eventos bastante – e outros pouco – conhecidos, com atenção particular às reações, aos desdobramentos e às heranças que aqueles eventos suscitaram ao longo do tempo.
Para mais informações sobre o livro, acesse o site.
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