Economia

IGP-M desacelera na 1ª prévia de novembro

O índice referente as Matérias-Primas Brutas variou -1,59% no primeiro decêndio de novembro, após alta de 1,30% no mês anterior. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (2,50% para -4,99%), minério de ferro (1,68% para -1,30%) e milho (em grão) (-2,75% para -7,25%).

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IGP-M desacelera na 1ª prévia de novembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 0,11% no primeiro decêndio de novembro, registrando variação abaixo da apurada em outubro, quando o índice havia subido 1,06%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,31% no primeiro decêndio de novembro. No mesmo período do mês de outubro, o índice havia subido 1,40%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram em média -0,17% em novembro, ante 0,92% em outubro. Contribuiu para o movimento o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 3,00% para -6,15%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,58%, contra 1,93% no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,88% para -0,23%.

O índice referente as Matérias-Primas Brutas variou -1,59% no primeiro decêndio de novembro, após alta de 1,30% no mês anterior. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (2,50% para -4,99%), minério de ferro (1,68% para -1,30%) e milho (em grão) (-2,75% para -7,25%). Em sentido oposto, vale citar café (em grão) (-2,71% para 5,73%), mandioca (aipim) (-1,30% para 8,67%) e cacau (-3,97% para 2,48%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,30% no primeiro decêndio de novembro, ante 0,44% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (1,41% para 0,36%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 5,43% para 0,75%.

Também foram computados decréscimo nas taxas de variação dos grupos Habitação (0,20% para 0,09%), Educação, Leitura e Recreação (0,22% para 0,04%) e Despesas Diversas (0,04% para 0,00%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (0,22% para 0,04%), passeios e férias (0,95% para -0,18%) e alimentos para animais domésticos (0,51% para -0,05%).

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,28% para 0,49%), Vestuário (-0,03% para 0,43%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,51%) apresentaram acréscimo em sua taxa de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-0,06% para 16,39%), roupas (0,10% para 0,68%) e perfume (0,13% para 1,99%).

O grupo Comunicação repetiu a taxa de variação de 0,11%, registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: pacotes de telefonia fixa e internet (0,00% para 0,49%), em sentido ascendente, e mensalidade para TV por assinatura (0,53% para 0,00%), em sentido descendente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,29% no primeiro decêndio de novembro. No mês anterior, esse índice havia subido 0,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,63%. No mês anterior a taxa foi de 0,43%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação no primeiro decêndio de novembro. No mesmo período do mês anterior, este índice registrou taxa de 0,21%.

O estudo completo está disponível no site.