Economia

IGP-M não registra variação na 2ª prévia de fevereiro de 2020

Com o resultado consolidado de janeiro de 2020, o índice acumula alta de 7,81% em 12 meses. Em janeiro de 2019, o índice havia sido de 0,01% e acumulava alta de 6,74 % em 12 meses.

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IGP-M não registra variação na 2ª prévia de fevereiro de 2020

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) não variou no segundo decêndio de fevereiro. No segundo decêndio de janeiro, a taxa havia subido 0,57%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 0,67% no segundo decêndio de janeiro para -0,15% no segundo decêndio de fevereiro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais caíram 1,18% em fevereiro, após alta de 0,70% em janeiro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,28% para -3,29%.

O índice referente a Bens Intermediários variou -0,12% no segundo decêndio de fevereiro, ante 1,24% no mesmo período de janeiro. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,70% para -2,77%.

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas foi de 0,03% no segundo decêndio de janeiro para 0,92% em igual período em fevereiro. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: minério de ferro (0,24% para 3,80%), bovinos (-5,39% para -2,23%) e mandioca (aipim) (-3,59% para 5,49%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja (em grão) (-1,38% para -3,34%), café (em grão) (0,03% para -7,33%) e suínos (3,58% para -7,42%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,25% no segundo decêndio de fevereiro, ante 0,45% no mesmo período de coleta de janeiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (1,22% para 0,25%), Transportes (0,89% para 0,15%), Vestuário (0,44% para -0,31%), Despesas Diversas (0,30% para 0,16%) e Comunicação (0,16% para 0,04%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos itens: carnes bovinas (2,74% para -4,38%), gasolina (2,52% para -0,42%), roupas (0,32% para -0,35%), serviços bancários (0,33% para 0,10%) e mensalidade para TV por assinatura (1,02% para 0,13%).

Em contrapartida, três classes de despesa apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (0,01% para 1,44%), Habitação (-0,20% para -0,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,41%). Nestes grupos, as maiores influências partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-9,58% para 4,95%), tarifa de eletricidade residencial (-1,24% para -0,83%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,46% para 0,69%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,44% no segundo decêndio de fevereiro. No mês anterior, o índice foi 0,17%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de janeiro para o segundo decêndio de fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,20% para 0,86%), Serviços (0,23% para 1,02%) e Mão de Obra (0,14% para 0,06%).

O estudo completo está disponível no site.

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