IGP-M recua na 1ª prévia de julho
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,34%, no primeiro decêndio de julho. No mesmo período do mês de junho, o índice havia sido de 2,06%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram em média 0,59% em julho, após subir 1,98% em junho.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) subiu 0,41%, no primeiro decêndio de julho, registrando taxa inferior a apurada em junho, quando o índice havia subido 1,50%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,34%, no primeiro decêndio de julho. No mesmo período do mês de junho, o índice havia sido de 2,06%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram em média 0,59% em julho, após subir 1,98% em junho. Contribuiu para o movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 9,70% para -8,60%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 2,22%, contra 2,76%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo suprimentos, cuja taxa passou de 5,46% para 1,73%.
O índice referente as Matérias-Primas Brutas caiu 2,29%, após subir 1,31% no mês anterior. Contribuíram para o recuo da taxa de variação do grupo os seguintes itens: cana-de-açúcar (-0,20% para -10,30%), milho (em grão) (4,11% para -8,01%) e soja (em grão) (0,93% para -3,53%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-0,61% para 0,46%), pedras britadas (-0,01% para 8,60%) e suínos (0,38% para 4,54%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,39%, no primeiro decêndio de julho, ante 0,54% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,61% para -0,14%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 10,85% para -17,43%.
Também foram computados decréscimo nas taxas de variação dos grupos Vestuário (1,43% para -0,94%), Transportes (1,16% para 0,72%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,25%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos itens roupas (1,47% para -0,80%), gasolina (4,89% para 0,59%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,11% para -1,30%).
Em contrapartida, os grupos Habitação (0,34% para 0,98%), Educação, Leitura e Recreação (-0,41% para 0,74%), Comunicação (0,00% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,04% para 0,27%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (1,35% para 3,37%), passagem aérea (-3,43% para 20,30%), tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,43%) e serviço religioso e funerário (0,20% para 1,56%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,91%, no primeiro decêndio de julho. No mês anterior, esse índice havia subido 0,18%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,64%. No mês anterior, a taxa foi de 0,25%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,14%. No mês anterior, este índice variou 0,13%.
O estudo completo está disponível no site.
Leia também