Índice aponta recuo na atividade econômica em dezembro
O IACE agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”.

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE) e pelo The Conference Board (TCB), caiu 1,7% entre novembro e dezembro atingindo 101,2 pontos (2010 = 100). Das oito séries componentes, sete contribuíram para queda do indicador em dezembro; a taxa de juros SWAP de 360 dias foi a única que variou positivamente.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado pelo IBRE e pelo TCB, que mensura as condições econômicas atuais, subiu 0,3% entre novembro e dezembro, atingindo a marca de 97,8 pontos (2010 = 100). Considerando os dados revisados, este resultado sucede uma alta de 0,5% em novembro e uma queda de 0,4% em outubro.
“A queda do IACE em dezembro representa antes de tudo a adequação das expectativas após o período em que se elevaram prematuramente ao longo de 2016. No entanto, o ICCE já sinaliza que, passado esse ajuste das expectativas, os fundamentos começam a apontar uma recuperação ainda que inicialmente suave da atividade econômica”, afirma Paulo Picchetti, pesquisador do IBRE.
O IACE agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.
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