Especialistas debatem os desafios para financiar um mundo resiliente ao clima

Financiar um mundo resiliente ao clima. Esse é o desafio debatido pelo painel que reuniu Jin Liqun (presidente do Asian Infrastructure Investment Bank), Laurence Tubiana (CEO, European Climate Foundation) e Julia Forlani (Especialista em parcerias estratégicas da Amazônia +21 & FAIS). 

A moderadora da mesa, Maria Netto (diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade), contextualizou que os financiamentos para lidar com as mudanças climáticas têm aumentado nos últimos anos, sobretudo para países menos desenvolvidos.  

Liqun destacou que as mudanças climáticas representam um grande desafio para a humanidade. Ele explicou que é preciso um grande senso de responsabilidade para que sejam reformadas as instituições para criar mais medidas que freiam as mudanças climáticas. 

Já Laurence Tubiana destacou os problemas que países em desenvolvimento estão passando e os impactos climáticos que aumentam de forma dramática. Ela citou a situação de nações caribenhas, que já estão em dívida em relação a infraestrutura e que foram destruídos novamente por essas catástrofes.  

“Não temos movimentação suficiente para lidar com essas questões. Não deve haver falta desses recursos. Estamos nos esquecendo dessas ideias de sustentabilidade e, quando olhamos a situação de países em desenvolvimento, há muitas contradições”. 

Por fim, Julia Forlani falou sobre a industrialização verde e sobre os desafios para que esse novo mercado substitua os combustíveis fósseis, como se ela se torna menos tóxica e, sobretudo, como ela trabalha os elementos de circularidade. Ela também destacou que, dada a emergência climática, é muito importante que se pense em um novo modelo que promova a bioeconomia, as energias renováveis e o reflorestamento em grande escala. 

O debate completo está disponível no vídeo a seguir: 

Crédito Imagens: Getty Images