O poder da música e da cultura para elevar as vozes indígenas é tema em evento do G20 na FGV
A apresentação foi realizada por Alok (produtor musical com dupla nomeação ao Grammy Latino, filantropista e presidente-fundador do Instituto Alok) e Txai Suruí (Guerreira indígena do Povo Paiter Suruí e Coordenadora Geral da Associação Kanindé).
“O poder da música e da cultura para elevar as vozes indígenas” foi um dos temas discutidos no Global Citizen Now: Rio de Janeiro. A apresentação foi realizada por Alok (produtor musical com dupla nomeação ao Grammy Latino, filantropista e presidente-fundador do Instituto Alok) e Txai Suruí (Guerreira indígena do Povo Paiter Suruí e Coordenadora Geral da Associação Kanindé).
Alok revela que, no ano de 2014, ele vivia um momento de depressão, quando teve contato com um vídeo do Povo Yawanawá cantando e decidiu conhecer a região na Amazônia. “Aprendi que a nossa cultura não é mais desenvolvida que a cultura dos povos indígenas. Na verdade, são valores e objetivos diferentes. Eu fazia música pra tocar no top 10 das paradas, e eles faziam músicas para curar. Quando tive contato com isso, eu mudei a forma como expressava a minha arte”.
Alok completa que, em 2021, ele teve um insight sobre a produção de um album chamado “O Futuro É Ancestral”, composto com inspirações nas músicas e cultura indígena.
Txai Suruí afirma que os povos indígenas e as comunidades da floresta desempenham um papel fundamental para a preservação da biodiversidade em todo o mundo: “É dentro dos territórios indígenas onde a floresta está de pé. Existem terras que fazem preservação de abelhas nativas e nascentes, outras que fazem o trabalho do reflorestamento de territórios. Hoje não podemos negar que vivemos emergências climáticas. Infelizmente muitos de nossos territórios têm sido afetados pelo calor extremo e seca de nossos rios.”
O debate completo está disponível no vídeo a seguir:
Crédito Imagens: Getty Images
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