Relatório de Impacto Social apresenta ações da FGV no setor da sustentabilidade e economia verde
A interseção entre sustentabilidade e economia verde tornou-se um imperativo no contexto global contemporâneo. A busca por um desenvolvimento que não comprometa os recursos naturais é, hoje, imprescindível para garantir a resiliência e a qualidade de vida das gerações presentes e futuras.
Nesse contexto, o ponto-chave passa a ser redefinir práticas industriais, comerciais e produtivas em setores inteiros, utilizando como ferramentas tecnologia, inovação e investimentos em pesquisa aplicada, associados à participação crescente da sociedade. Todos esses vetores estão, por sua vez, no centro da missão e das características institucionais da FGV.
Assista aos episódios do podcast Impacto Social FGV:
A experiência acumulada no projeto Rio Doce, um dos mais amplos diagnósticos de desastres tecnológico ambientais já realizados no Brasil e no mundo, definiu novos parâmetros internacionais e abriu as portas para diversas outras iniciativas de largo escopo.
A partir dele, a Fundação avança como referência para repensar ações, políticas, programas e protocolos capazes de unir a garantia de direitos humanos e a preservação ambiental ao desenvolvimento e aproveitamento das vocações econômicas do país, em termos nacionais e regionais.
Conheça alguns projetos:
- Paisagens Sustentáveis da Amazônia: A segunda fase do Projeto “Paisagens Sustentáveis da Amazônia Brasileira” (ASL Fase 2), da qual a FGV participa como unidade executora, visa ampliar os esforços já em andamento na sua primeira fase para consolidar as áreas protegidas na Amazônia, melhorar a conectividade da paisagem e o gerenciamento sustentável.
A FGV foi convidada pelo Banco Mundial para fazer a gestão financeira, englobando aquisições e contratos, contábil e financeira e prestação de contas dos valores doados pela Global Environment Facility como parte do Amazon Sustainable Landscapes - ASL, um programa regional voltado especificamente para a Amazônia, envolvendo Brasil, Colômbia e Peru.
- Impactos do Desmatamento na Amazônia: A pesquisa se concentra em entender quais são os fatores determinantes para o desmatamento na Amazônia; quais as consequências desse desmatamento, principalmente através dos efeitos no clima; quais políticas públicas potenciais podem combatê-lo de forma eficaz; e quais os custos que o problema gera para os setores agrícolas e de energia.
O trabalho demonstrou que o desmatamento tem implicações significativas na capacidade da floresta reter carbono, além de impactar significativamente os setores mencionados, por meio do seu efeito nas alterações climáticas. Por sua vez, os programas de transferência podem ser uma política pública custo-efetiva no enfrentamento da questão.
- Gases de Efeito Estufa na Aviação Civil: A emissão dos gases do efeito estufa (GEE) representa, atualmente, um dos maiores dilemas do setor de Aviação Civil, gerando externalidades negativas em relação ao meio ambiente. O artigo “A Emissão dos Gases do Efeito Estufa pela Aviação civil: Análise da Importância da Adoção de Planos de Ação pelo setor” foi apresentado na 34ª edição do Enangrad (Encontro Nacional de Cursos de Graduação em Administração) 2023, em São Paulo.
O estudo busca sintetizar a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) na mitigação dos gases do efeito estufa (GEE’s) vinculados ao setor, destacando os principais mecanismos, especificamente o Plano de Ação da ANAC, para tal prática.
Sobre o Relatório de Impacto Social
O Relatório de Impacto Social mostra a produção intelectual da Fundação Getulio Vargas com dados, números, pesquisas, levantamentos das áreas da FGV por meio de um material informativo e agregador da atuação da Fundação e as mudanças positivas que a instituição gera na sociedade.
Alinhado à missão de estimular o desenvolvimento socioeconômico nacional, o documento apresenta dados e destaques sobre a evolução da FGV em suas principais áreas de impacto, seja por meio de projetos, iniciativas ou atividades voltadas para a inovação em políticas públicas e orçamentárias, economia verde, direitos humanos e desenvolvimento social, defesa e segurança nacionais e produtividade e inserção globais.
Clique aqui e veja o relatório na íntegra.
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