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FGV Arte inaugura a exposição "Afro-brasilidade, uma homenagem a dois Valentins e a um Emanoel"

 


 

Sobre a Exposição

 

A exposição evidencia a pluralidade da produção artística afrodescendente, destacando tanto nomes clássicos, como Aleijadinho, Mestre Valentim e Mestre Athaíde, quanto artistas contemporâneos como Rosana Paulino, Felippe Sabino e Lucia Laguna

Segundo Herkenhoff, a curadoria buscou justapor diferentes perspectivas, trazendo um olhar histórico e crítico sobre a arte afro-brasileira: 

“A exposição foi concebida como um tecido que se expande e se entrelaça, conectando diferentes tempos, territórios e perspectivas. A mostra transita desde o pano da costa, elemento presente nos rituais da vida africana, até esculturas históricas que dialogam com a ancestralidade”, explica o curador. 

A literatura brasileira também tem destaque na mostra. Além de uma dupla de obras dedicadas a Machado de Assis, composta por um retrato e um manuscrito, a escritora Carolina Maria de Jesus tem seu conhecido diálogo com Clarice Lispector, retratado por Paulo Mendes Campos, reproduzido em uma parede inteira. 

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Rubem Valentim | Relevo emblema, 1979 

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Walter Firmo | Foto Clementina de Jesus, 1977 


Sobre os curadores: 
 

Paulo Herkenhoff 

Paulo Herkenhoff (Cachoeiro de Itapemirim, ES). Curador, crítico de arte, artista é hoje um dos curadores mais importantes do país. Atuou em instituições nacionais e internacionais. Assinou a 24ª edição da Bienal de São Paulo (1998), conhecida como a Bienal antropofágica. Foi diretor de instituições renomadas como o Museu Nacional de Belas Artes e o Museu de Arte do Rio. Foi curador assistente do MoMa, em Nova York. Atualmente é curador chefe da FGV Arte, no Rio de Janeiro.  

 

João Victor Guimarães 

João Victor Guimarães (Salvador, BA) é crítico de artes visuais, pesquisador e curador. Graduando em Artes na Universidade Federal da Bahia (Ufba), recentemente colaborou para a fundação do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, no qual atuou como curador assistente. Desempenhou a mesma função no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), durante a exposição Raizes: começo, meio, começo. No Brasil, como crítico de arte, colabora para três das mais importantes revistas de artes do país: Select, DASArtes e Bravo! Atualmente, é curador da exposição Ecos malês, na Casa das Histórias de Salvador, eleita a “Segunda Melhor Exposição Coletiva do Brasil” no ano de 2024, por votação popular na premiação da Select. Está curando, com Paulo Herkenhoff, a exposição Afro-brasilidade, na FGV Arte, Rio de Janeiro.