Políticas Públicas

Mestrado: Veja como é possível conciliar trabalho e estudos ao longo do curso

“Utilizo bastante organização e calendário para poder ter essa divisão de atividade”, disse Wauana Manchiner, aluna do mestrado em Políticas Públicas e Governo da FGV EPPG.

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Homem e mulher sentados

Para conciliar trabalho e estudos ao longo do curso de mestrado é essencial adotar estratégias eficientes que permitam uma gestão adequada do tempo e das responsabilidades. Foi isso que Bernardo Buta, professor do mestrado em Políticas Públicas e Governo da Escola de Políticas Públicas e Governo (FGV EPPG) e Wauana Manchiner, aluna do programa mostraram na entrevista ao FGV Notícias.   

Organização pessoal, definição de horários específicos para dedicar-se aos estudos e ao trabalho, evitando distrações e procrastinação são alguns fatores que facilitam a conciliação com a jornada de trabalho. Com planejamento, organização e disciplina, é possível administrar com sucesso o mestrado e a vida profissional.  

Foi nesse contexto que Wauana Manchiner, aluna do mestrado em Políticas Públicas e Governo buscou por um curso que oferecesse opções de horários flexíveis, como aulas noturnas ou em finais de semana. Isso tudo foi fundamental para que fosse possível alcançar os objetivos acadêmicos e profissionais de forma satisfatória.  

“As aulas acontecem quinzenalmente às sextas e sábados, isso ajuda quem trabalha a poder conciliar”, destacou Bernardo Buta, professor do mestrado em Políticas Públicas e Governo da Escola de Políticas Públicas e Governo (FGV EPPG).  

Como é possível trabalhar e fazer mestrado?  

Wauana Manchineri - Eu sou hoje coordenadora de projetos de uma organização que se chama Matpha e técnica de projetos da COIAB - Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira. Sou uma prestadora de serviço que trabalha com duas organizações indígenas e estou fazendo um mestrado. O curso tem as matérias, além da pesquisa e as leituras obrigatórias. Então, utilizo bastante organização em calendário para poder ter essa divisão de atividades.   

Bernardo Buta - As aulas acontecem quinzenalmente às sextas e sábados, isso ajuda quem trabalha poder conciliar os dois.   

Como criar uma rotina de estudos?  

Bernardo Buta - Para criar qualquer rotina, você precisa começar. Definir muito bem os horários. Dar o primeiro pontapé é fundamental. Acaba virando algo natural.  

Wauana Manchiner - Contamos com o auxílio do calendário da própria FGV, já que no início do semestre é colocado todo conteúdo programático que será estudado para além das aulas. Precisamos organizar essa rotina para que não acumulemos leitura e possamos trazer esse conhecimento, colocando no papel. Posteriormente, depois em trabalhos, que vão sendo divulgados, afinal de contas estamos aqui propondo possíveis políticas públicas a serem implementadas. Então, é muito importante essa rotina de estudo, para que realmente estejamos embasados quando fizermos trabalhos.  

Como participar de congressos e por quê? 

Bernardo Buta – Os congressos são fundamentais, pois é quando vamos compartilhar, difundir o conhecimento. Você vai colocar em prova aquilo ali que você fez, vai receber críticas e sugestões, recomendações de melhorias para o seu trabalho e ampliar o impacto da sua pesquisa. E dessa forma, estará apresentando os resultados da sua pesquisa para a comunidade acadêmica nesses eventos.  

Wauana Manchiner - Aqui é uma Escola de Políticas Públicas, então todo o trabalho que está sendo feito é para produção de conhecimento. Quanto mais democratizado o acesso a essas informações e esses estudos, conseguimos chegar mais perto dos tomadores de decisões.   

É possível agregar conteúdos profissionais na vida acadêmica? 

Bernardo Buta - O mestrado dá algumas habilidades que são muito valorizadas no meio profissional e é interessante que o nosso mestrado é muito aplicável, pois as pesquisas têm uma aplicabilidade muito grande.   

Wauana Manchiner - Já utilizei muito do meu conhecimento aprendido para poder escrever projetos e propor pesquisas voltadas para Gestão em Políticas Públicas. Os focos são no entendimento das lideranças indígenas, para também ter esse conhecimento democratizado direcionado a essas populações.   

Como o conhecimento que você adquiriu no curso foi aplicado na prática? 

Wauana Manchiner - Atualmente estamos aplicando uma pesquisa com o objetivo de medir o nível de letramento em saúde ambiental das populações indígenas. Está sendo feito em parceria com a COIAB. É o mestrado junto com o nosso profissional se fundindo.

E para além disso, quando vamos propor qualquer projeto é feito um estudo antes como base. Quando chego no meu trabalho utilizo bastante os mecanismos e ferramentas que aprendemos no mestrado para poder colocar, no meu caso, na gestão de projetos e também ressaltar a avaliação de impacto que aprendemos aqui dentro do mestrado.   

Como avaliar uma atividade? Como avaliar o impacto dessa atividade? Tem todo um arcabouço de mecanismos e aplicativos, processos que desenvolvemos aqui dentro do mestrado, que podemos levar para a nossa vida profissional e até pessoal.   

Veja abaixo a entrevista completa:  

URL Vídeo remoto

Para saber mais sobre o Programa de Mestrado da FGV EPPG, no link.

Essa matéria faz parte da série Para Além da Academia, veja os demais conteúdos da Série abaixo: